Quando ganho uma cor eu a transformo,
Porque o que mais me fascina são as cores,
O verde das manhãs com gotículas de orvalho,
O amarelo das tardes de girassóis,
O lilás dos encontros perto das noites enluaradas, todas elas.
O chá faz o encontro, a união, o momento.
A xícara é o símbolo, é o marco.
Por isso, jogue o líquido, espalhe o sabor,
sinta o aroma bem devagar, dê o primeiro gole, faça com que ele derrame
sobre sua garganta, invadindo todo o seu corpo,
sentindo o calor, o sabor de ervas, de raízes e flores.
Bem como um calmante, que no dia de chuva, ou em tempo frio, e às vezes em
uma vaga hora de uma tarde verão, ele chegue como um líquido branco amarronzado feito leite com canela ou amarelo como flor de laranjeira, aquecendo a alma e adoçando o coração!