segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Asas

                    

                        Siri, conchas, tamanhos, formas, cores diversas vindo do fundo, do escuro, do mar. Cheiro forte que impregna as narinas de quem passa e olha, areia branca cintilante ao sol, que às duas horas da tarde queima a pele, queima aos olhos. Houve um bater de asas ensurdecedor que foi contido com um simples, mas puro, desejo de voar. Asas que cobrem que ocultam que no seu balançar mostram as primeiras intenções, os primeiros traços, as primeiras cores. Um amarelo de patas, um branco com certo verde do corpo, que assim fez surgir à borboleta com asas coloridas. Veio apenas de passagem deixando uma gama de cores, que aos olhos confunde-se com o arco-íris.
                       Siri, conchas, tamanhos, formas, cores diversas vindo do fundo, do escuro, do mar. Cheiro forte que impregna as narinas de quem passa e olha, areia branca cintilante ao sol, que às duas horas, talvez três da tarde, queima a pele, queima aos olhos.
                       Do mar só restaram às lembranças, da borboleta o rastro do arco-íris.

sábado, 18 de setembro de 2010

Gaivotas

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Às vezes nos sentimos como gaivotas voando no céu livremente. Às vezes somos as próprias gaivotas, quando percebemos já estamos voando...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

segundo

Olá Navegantes!!

Enquanto aprendo a lidar com o blog (ex: responder comentários e outras coisas) coloco este texto para apreciação. 

        Esperanças
        São apenas três quadrinhas onde vou narrar,
 uma história estranha que  pude presenciar. Aconteceu pouco antes de uma batalha travar, com pessoas conhecidas, que agora não posso falar, lutando por um bom salário, para a vida melhorar! Escuta essa que é de arrepiar:

        Três esperanças é de se espantar!
        Apareceram mortas sem nada realizar,
        Sorte ou azar?  Não sabemos explicar.
        Apareceram vivas para nos alegrar!

        E logo estavam mortas, a nos agonizar!
        Será sorte ou azar?
        No local onde foram encontradas,
                Lá eu não vou nem pisar!

        Vendo tudo isso acontecer,
        É melhor não se esquecer,
        Com um terço na mão, é melhor se benzer.
        Xô! Sai pra lá!!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Começo

                            Um grande e maravilhoso Bom Dia!!!!!!!!!!

                            Depois de muito tempo resolvi fazer um blog, para contar as coisas boas que me rodeiam, como crônicas, contos, histórias e muito mais.
                            Eu possuo um baú que gosto de chamar de CAIXAS que contam HISTÓRIAS e é dessa caixa que eu vou presenteá-los com a primeira crônica.

                              Minha caixa de retalho

                             Quando pequena, em tardes calmas, deitada na cama de minha mãe, ficava escutando o barulho da pedalada na máquina de costura. Os retalhos apareciam devagar e cada um com sua história. Cada retalho uma história. Um vestido, um pedaço, uma blusa, um pedaço... Alguns eu ficava imaginando de onde viera, um mistério...eu acreditava. Eram pedaços coloridos, floridos, listrados, bolinhas vermelhas, bolinhas pretas, xadrez, branco e muitos outros que ficaram na lembrança.
                       O pedal zoava mais e mais, minha mãe assoviava ensaiando uma canção, suas mãos habilidosas aos poucos transformavam simples retalhos em quadros que logo em seguida formariam uma linda colcha.
                       Os retalhos eram unidos e eu via tudo aquilo acontecer como um embalo e dormia tranqüilamente.