segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Asas

                    

                        Siri, conchas, tamanhos, formas, cores diversas vindo do fundo, do escuro, do mar. Cheiro forte que impregna as narinas de quem passa e olha, areia branca cintilante ao sol, que às duas horas da tarde queima a pele, queima aos olhos. Houve um bater de asas ensurdecedor que foi contido com um simples, mas puro, desejo de voar. Asas que cobrem que ocultam que no seu balançar mostram as primeiras intenções, os primeiros traços, as primeiras cores. Um amarelo de patas, um branco com certo verde do corpo, que assim fez surgir à borboleta com asas coloridas. Veio apenas de passagem deixando uma gama de cores, que aos olhos confunde-se com o arco-íris.
                       Siri, conchas, tamanhos, formas, cores diversas vindo do fundo, do escuro, do mar. Cheiro forte que impregna as narinas de quem passa e olha, areia branca cintilante ao sol, que às duas horas, talvez três da tarde, queima a pele, queima aos olhos.
                       Do mar só restaram às lembranças, da borboleta o rastro do arco-íris.

5 comentários:

lucia disse...

Oi irma, estou sempre curiando seus pensamentos. Por enquanto , sou lagarta, mas chegarei la. Bjs

Anônimo disse...

Quero mais! Bj, Marina

Anônimo disse...

Assim,sim, que de desabrochar vocè é especialista. Nora di Lê, Nora dei Lê Mais.

lucia disse...

Kd vc irma? Ve se nos contemple com suas palavras. To esperando...Bjs

Chris disse...

Q feraa!!! Estou gostando do blog!!! =)

Parabéns!!! Bjs, Chris Ayres